Gilda Jossias
PLASOC-M
Fez seus estudos secundários na Escola Secundaria Josina Machel, licenciou-se em Direito, possui 2 Mestrados, o primeiro em Direito Empresarial – Corporate Governance, pela Universidade Nova de Lisboa em parceria com ISCTEM e em Planeamento e Gestão de Assentamentos Informais pela Universidade Eduardo Mondlane. Dedicou os últimos 30 anos no Desenvolvimento Social e com uma forte paixão no empoderamento das comunidades e grupos vulneráveis, tendo contribuído para criação e fortalecimento de enumeras organizações de base comunitária, assim como, de organizações da sociedade civil de âmbito nacional.
De 1997 até 2004, liderou diversos programas da ONG Francesa ESSOR e participou nas redes de aprendizagem Sul-Sul na América Latina e na Europa. Ė membro fundadora e Directora Executiva da AMDEC desde 2006, uma ONG Nacional criada em 2003 por profissionais da área de Desenvolvimento, todos ex-funcionários de uma ONG Francesa, com foco na saúde, educação saneamento, e desenvolvimento institucional das organizações da sociedade civil.
Fez parte da Link, Forum das ONGs, e é membro fundadora da JOINT, liga das ONGs em Moçambique.
É membro da Rede de Educação de Primeira Infância, do Conselho Nacional
do Voluntariado e de várias redes Internacionais no contexto da Saúde e Direitos Humanos da Sociedade Civil no geral, em várias temáticas.
É membro do Mecanismo de coordenação do Pais para o Fundo Global desde 2017, em representação da constituência da sociedade civil, tendo sido coordenadora do Grupo de Supervisão e membro do Comité Executivo do MCP, membro do Grupo de Reforma do MCP e é um dos 2 assinantes do país, da subvenção do Fundo Global; Membro do Board do Conselho Nacional de Combate ao HIV e SIDA. É também membro do Comité Regional para a Malária Transfronteiriça (MOSASWA). Coordenou nos últimos 3 ciclos a SC para elaboração da proposta do pais para o FG.
É membro do Mecanismo de coordenação do Pais (MCP) o em inglês o “CCM-Country Coordinating Mechanisms” para o Fundo Global desde 2017, em representação da consistência da sociedade civil, tendo sido coordenadora do Grupo de Supervisão e membro do Comité Executivo do MCP, membro do Grupo de Reforma do MCP e é um dos 2 assinantes do país, da subvenção do Fundo Global; coordenou nos últimos 3 ciclos a SC para elaboração da proposta do pais para o FG.
Na coordenação da resposta Nacional ao HIV é Membro do Board do Conselho Nacional de Combate ao HIV e SIDA.
No Fórum regional é membro do Comité Regional para a Malária Transfronteiriça (MOSASWA).
De 1992 a 1994 (período pós-guerra de 16 anos), integrou a ONUMOZ, através da Organização Internacional para as Migrações - OIM, para a província de Gaza, onde liderou as operações de repatriação de refugiados (mais de 8 milhões de pessoas), principalmente da África do Sul e Zimbabwe, para as suas zonas de origem, assim como, o processo de desmobilização de guerrilheiros (cerca de 5000 pessoas, homens e mulheres) e respetivo repatriamento, assegurando a coordenação com as entidades governamentais para a disponibilidade dos serviços médicos necessários. Durante esse período, liderou o recrutou mais de 150 homens e liderou a construção de uma ponte entre as fronteiras de Pafuri e Mapai, no norte de Gaza, para acesso de viaturas com os refugiados.
Em 2017, aceitou o desafio de liderar a PLASOC-M, uma das maiores plataformas nacionais sobre Saúde e Direitos Humanos, com mais de 200 membros em Moçambique. Como líder da PLASOC-M, tem contribuído para a consolidação da estrutura desta plataforma, a legalização e a expansão das suas atividades a nível nacional. Isto inclui o estabelecimento de Pontos Focais da PLASOC-M a nível provincial e distrital.
Sob a sua liderança, a PLASOC-M está a liderar o processo de mobilização e envolvimento das organizações da sociedade civil na monitoria das barreiras do acesso aos serviços de saúde e na consolidação das parcerias, e nos espaços de diálogo, regional, distrital, provincial e nacional, ao mais alto nível e dos parceiros de cooperação.
Suas principais particularidades, é ser uma pessoa de causas, identifica se mais com a solidariedade. Seu maior sonho é a profissionalização das Organizações Comunitárias, para um maior engajamento destas na resposta ao acesso à saúde e reforçar o diálogo nacional, para que o país seja autossustentável, em particular no sector da saúde, com a contribuição de todos actores (públicos e privados).